Ora bom dia caros leitores e caras leitoras (a ordem de género não tem qualquer significado, aviso já… não fiquem para aí todos felizes porque continuo sem dar passes de graça)!
Espero que se encontrem todos de boa saúde!
Esta manhã acordei com o agradável (or not) barulho do esquentador. Por momentos pensei que seria boa ideia sair da cama e fazer as malas mas rapidamente me apercebi que não se tratava de um catástrofe (mais uma) mas sim de um motivo de celebração já que uma das nossas Anas decidiu ir tomar banho (brincadeirinha… ela toda banho várias vezes… aliás, é uma das regras cá do nosso apartamento… há que manter os níveis de qualidade de ar).
Após uma breve visita ao quarto dois, decidi ligar o computador e ler as notícias do ionline.pt (aconselho a visita a este site e a leitura do jornal em formato impresso).
Foi então que me deparei com uma notícia com o seguinte título: Ameaça de Cardeal. "Os gays não vão para o céu." (publicado a 3 de Dezembro de 2009).
Ora tendo recentemente participado num projecto que envolvia uma história em redor de um casal gay, decidi dar uma olhadela.
Tenho a dizer que embora já estivesse à espera de comentários bastante rudes em relação aos homossexuais, fiquei bastante surpreendida (pelo lado negativo, é certo) com o que li.
Segundo o cardeal Javier Barragan, "não se nasce homossexual, torna-se homossexual”.
Ora obrigado, eu ainda não sabia disso…
A verdade é que quando um ser humano nasce ele é apenas isso, um ser humano com uma alma e um coração próprios.
Alguém um dia comparou (não me lembro do nome do autor mas sei que estava algures no meu livro de filosofia do 10º ano) um recém-nascido a um bloco de granito à espera de ser esculpido. O que lhe vai dando forma são todas as experiências que vive, todos os contactos que tem com os indivíduos que o rodeiam e com a própria sociedade. Essas mesmas experiências e contactos dão-se aos mais diversos níveis e de diversas formas e é daqui que resulta a riqueza humana… somos únicos.
Podemos ser do PSD, do BE, do PS; podemos ser católicos, protestantes, ateus; podemos ser poetas, professores, taxistas, médicos, bombeiros; podemos ser simpáticos, antipáticos, cínicos; podemos ser heterossexuais, homossexuais, metrosexuais…
Podemos ser muita coisa mas nunca deixaremos de ser humanos. E como seres humanos que somos, nós respeitamos, amamos, rimos, choramos, gritamos, suspiramos… e também cometemos erros e acho que é essa a palavra que melhor caracteriza aquilo que o cardeal veio fazer… erro.
Não o estou a condenar, aliás, não tenho qualquer motivo para o fazer já que cada um tem direito a ter uma opinião. Mas acho que às vezes pensar antes de falar ajuda bastante.
Para muitos heterossexuais a homossexualidade é uma doença ou até mesmo uma deficiência… mas não será a heterossexualidade uma doença ou até mesmo uma deficiência aos olhos dos homossexuais?
“Normalidade” é uma palavra de sentido muito ambíguo, meus caros. Há que ter isso em conta e ter tento na língua pois as palavras chegam às pessoas de maneiras diferentes e por vezes magoam mais que uma arma.
Já cansei a minha inteligência por hoje e é tempo de voltar a por o cérebro a dormir (Ah ha! Eu sei o que estão a pensar… “Porque raio é que o acordaste?”, né? Ora meus filhos, há que exercitar a mente…).
P.S. Ora vou sair… ver o “Lua Nova”… again! Roam-se de inveja enquanto como pipocas e bebo coca-cola!
P.P.S. Esta aqui uma das Anas a dizer que vamos ver o Edward… Ora eu vou ver o Carlisle! Eheheh. Adios!
I know you want to live with us.
XOXO
Espero que se encontrem todos de boa saúde!
Esta manhã acordei com o agradável (or not) barulho do esquentador. Por momentos pensei que seria boa ideia sair da cama e fazer as malas mas rapidamente me apercebi que não se tratava de um catástrofe (mais uma) mas sim de um motivo de celebração já que uma das nossas Anas decidiu ir tomar banho (brincadeirinha… ela toda banho várias vezes… aliás, é uma das regras cá do nosso apartamento… há que manter os níveis de qualidade de ar).
Após uma breve visita ao quarto dois, decidi ligar o computador e ler as notícias do ionline.pt (aconselho a visita a este site e a leitura do jornal em formato impresso).
Foi então que me deparei com uma notícia com o seguinte título: Ameaça de Cardeal. "Os gays não vão para o céu." (publicado a 3 de Dezembro de 2009).
Ora tendo recentemente participado num projecto que envolvia uma história em redor de um casal gay, decidi dar uma olhadela.
Tenho a dizer que embora já estivesse à espera de comentários bastante rudes em relação aos homossexuais, fiquei bastante surpreendida (pelo lado negativo, é certo) com o que li.
Segundo o cardeal Javier Barragan, "não se nasce homossexual, torna-se homossexual”.
Ora obrigado, eu ainda não sabia disso…
A verdade é que quando um ser humano nasce ele é apenas isso, um ser humano com uma alma e um coração próprios.
Alguém um dia comparou (não me lembro do nome do autor mas sei que estava algures no meu livro de filosofia do 10º ano) um recém-nascido a um bloco de granito à espera de ser esculpido. O que lhe vai dando forma são todas as experiências que vive, todos os contactos que tem com os indivíduos que o rodeiam e com a própria sociedade. Essas mesmas experiências e contactos dão-se aos mais diversos níveis e de diversas formas e é daqui que resulta a riqueza humana… somos únicos.
Podemos ser do PSD, do BE, do PS; podemos ser católicos, protestantes, ateus; podemos ser poetas, professores, taxistas, médicos, bombeiros; podemos ser simpáticos, antipáticos, cínicos; podemos ser heterossexuais, homossexuais, metrosexuais…
Podemos ser muita coisa mas nunca deixaremos de ser humanos. E como seres humanos que somos, nós respeitamos, amamos, rimos, choramos, gritamos, suspiramos… e também cometemos erros e acho que é essa a palavra que melhor caracteriza aquilo que o cardeal veio fazer… erro.
Não o estou a condenar, aliás, não tenho qualquer motivo para o fazer já que cada um tem direito a ter uma opinião. Mas acho que às vezes pensar antes de falar ajuda bastante.
Para muitos heterossexuais a homossexualidade é uma doença ou até mesmo uma deficiência… mas não será a heterossexualidade uma doença ou até mesmo uma deficiência aos olhos dos homossexuais?
“Normalidade” é uma palavra de sentido muito ambíguo, meus caros. Há que ter isso em conta e ter tento na língua pois as palavras chegam às pessoas de maneiras diferentes e por vezes magoam mais que uma arma.
Já cansei a minha inteligência por hoje e é tempo de voltar a por o cérebro a dormir (Ah ha! Eu sei o que estão a pensar… “Porque raio é que o acordaste?”, né? Ora meus filhos, há que exercitar a mente…).
P.S. Ora vou sair… ver o “Lua Nova”… again! Roam-se de inveja enquanto como pipocas e bebo coca-cola!
P.P.S. Esta aqui uma das Anas a dizer que vamos ver o Edward… Ora eu vou ver o Carlisle! Eheheh. Adios!
I know you want to live with us.
XOXO
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